HÁ VIDA NO(S) PARQUE(S). Por Marlene Gaspar
O frio já chegou, mas infelizmente a chuva não se lhe juntou e andamos para aqui a precisar tanto! Mas, senão conseguimos controlar o tempo, temos de aproveitar o melhor do que se tem dele. E, na verdade, ele não nos intimida para deixarmos de sair.
A criançada cá de casa é da margem sul e por isso quer é anda na pândega e fora das 4 paredes. Se não está tempo de praia, está tempo de passeio, porque a brincadeira não escolhe estações. Assim, um programa de sucesso garantido é uma a ida ao Parque. O Parque é fixe, o parque entretem, o parque diverte e o Parque dá-lhes uma coça de brincadeira que as estoira completamente e as faz ferrar no sono sem pestanejar.
O Parque é um sítio para se ir com os avós. Têm tempo, têm disposição e têm vontade. Esta é a minha teoria, que me dá muito jeito. Até porque em criança lembro-me de um episódio em que levei com um baloiço em cheio na boca que me deixou com uns lábios com 5 vezes o tamanho normal e traumatizou-me para a vida. Estou sempre a pensar que vai acontecer uma coisa dessas.
E quando os nossos filhos vos dizem que querem ir ao Parque convosco? Dizemos que também queremos muita coisa e não temos, certo? Errado. Eu penso, mas não digo.
Lá visto o papel de mãe generosa e faço-lhes a vontade. O Parque da Verdizela além de ser muito espaçoso e agradável fica ao lado de casa. Lá fomos, eu com pouca vontade, mas tudo pelas minhas crias. E eis que sou surpreendida por um parque renovado, tudo novo e com muito espaço para desbundar.
A primeira boa notícia, pelo menos para mim, é que não tem baloiços para nos estoirar a boca. Por isso, dei por mim a entrar na cena e a fazer slide e escalada com as crianças. E não é que gostei? Sim, eu sou uma fácil, mas ainda assim não estava preparada para tamanho desfecho. Já aqui falamos e parques, mas como sabem não sou nada tendenciosa e o da Verdizela, é o da Verdizela. E vocês, qual recomendam?
Nós aqui temos vida no Parque.
Nós aqui temos isto.
Texto: Marlene Gaspar